O que acontece quando mais de 400 câmeras são espalhadas por diferentes lugares ao redor do mundo? Talvez o primeiro estalo seja roubo, claro. Mas a ideia do diretor criativo Matthew Knight prova o contrário.
The Diposable Memory Project — Projeto das Memórias Descartáveis — começou em abril de 2008, quando Knight deu início à façanha de espalhar as máquinas fotográficas em locais públicos. A ação esbarra com o conceito de rede social ao informar que o objetivo de deixar câmeras para desconhecidos é compartilhar a jornada e as histórias de diferentes pessoas e culturas.
Quase como uma caça ao tesouro, quem encontrar um dos aparelhos disponibilizados por Knight recebe uma espécie de missão: fotografar e passar adiante. Com essa meta, o projeto tem o intuito de passar as máquinas pela maior quantidade de mãos possíveis. O Disposable Memory conseguiu não só alavancar uma empreitada, como também unir outras pessoas nessa rede global de imagens.
Para que o projeto continue crescendo e o número de câmeras aumente, os participantes da rede pedem ajuda às pessoas. Segundo o site oficial, para fazer parte do Diposable Memory basta deixar uma câmera em algum lugar com uma mensagem à la Alice no País das Maravilhas: “Por favor, me pegue”.
Até o momento, 31 máquinas já retornaram para as mãos do diretor, que divulga as imagens no site das “Memórias Descartáveis”. Desde que a primeira câmera partiu em viagem, já foram visitados mais de 70 países e mais de 700 mil quilômetros percorridos.
No Brasil, de acordo com o mapa da página do Diposable Memory, foram deixadas duas câmeras em São Paulo. Uma já foi encontrada — ainda não devolvida —, a outra, de número 221, ainda espera um companheiro de viagem — quem sabe não pode ser você?
Algumas das fotografias descartáveis:
Entregue a Ibrahim, um vendedor de suco na praia de Fajara, que passou ao redor da aldeia antes de ser devolvido.
Câmera 162 - Encontrada pela primeira vez em Londres. A câmera passou uma estadia na Alemanha e na Groelândia.
A câmera 29 foi a primeira a retornar para o projeto depois de umas férias na Califórnia.
Depois de ser encontrada em Amsterdã, a câmera 22 acabou nos Países Baixos.
A câmera 134 pegou o avião de Londre até Cape Town, África do Sul.
Para ver mais fotos do projeto clique aqui
A câmera 29 foi a primeira a retornar para o projeto depois de umas férias na Califórnia.
Depois de ser encontrada em Amsterdã, a câmera 22 acabou nos Países Baixos.
A câmera 134 pegou o avião de Londre até Cape Town, África do Sul.
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