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Desnecessário dizer que optar pelo lado cômico da propaganda é sempre uma estratégia bem
sucedida, concordam? |
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A criatividade artística da publicidade

sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Brad Pitt e Angelina Jolie: A história de como o amor pode renascer
Encontrar a tão sonhada “alma gêmea” pode não ser uma tarefa fácil. Mas, depois de encontrar, muitos acreditam que é ainda mais difícil manter a relação ao longo do tempo. Brad Pitt também sabe disso.

domingo, 3 de março de 2013
Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
Uma das principais e mais elogiadas obras contemporâneas sobre a condição humana (reduzida à busca pela sobrevivência) chegou até mim quando eu ainda estava cursando o 2º ano do Ensino Médio. Ensaio sobre a cegueira (1995), romance de ficção escrito pelo português nobelizado José Saramago, era leitura paradidática obrigatória naquela época, quase às portas do vestibular – e por aí já podemos ter uma vaga ideia sobre como aquela literatura visceral, nua e crua, foi recebida por alunos mais preocupados em decorar fórmulas de Física do que em refletir sobre as questões existenciais da nossa sociedade.
Como eu me irritava facilmente com toda aquela educação pragmática do pré-vestibular, que prepara os estudantes não para a vida, mas para a competição desmedida e a memorização de conteúdos insignificantes, mergulhei de cabeça naquele livro do qual eu nem mesmo sabia o que esperar. Apenas me agradava qualquer coisa distante da ideia de ter um professor à minha frente tentando fazer com que briófitas e pteridófitas soassem como um assunto muitíssimo interessante, por meio de piadas bestas e falsa empolgação. No final das contas, ao entrar no universo de Saramago, o que eu encontrei naquelas páginas foi muito mais do que um cano de escape: foi a constatação precoce de que o mundo é um lugar potencialmente horrível; no tempo de um simples piscar de olhos, ele pode ir da rotina alegre ao desespero absoluto. E descobri que há alguma beleza sutil nisso.
Sinopse: Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.
Quem conhece alguma coisa sobre José Saramago, ou mesmo quem já leu algum de seus livros, sabe que o estilo do autor é um espetáculo fascinante à parte, algo que desafia a paciência e a concentração de qualquer leitor, mesmo os mais experientes. Lançando mão apenas de vírgulas e pontos finais, o texto deste português, visto de longe, é um denso e complexo emaranhado de palavras que vão se conectando meio que forçosamente, tecendo às vezes parágrafos de várias páginas, numa das mais originais construções textuais de toda a história da Literatura. (Coincidentemente ou não, outro escritor que revoluciona o modo de escrever livros é português e "rival" de Saramago, António Lobo Antunes.)
Passada a inquietude fundamental com o texto excêntrico de Saramago – algo que, se ocorrer, será apenas para além da metade do livro – o leitor começa a perceber uma história que é absurda e assustadora justamente pelo fato de ser tão banal: num belo dia de sol, aparentemente do nada, todas as pessoas de uma cidade normal começam a ficar cegas, uma após a outra, em rápida sucessão. A princípio, apesar do susto e da incerteza que assola as vítimas, as pessoas agem com civilidade e educação; mas, em questão de horas, o verniz dos bons-modos começa a descascar e a humanidade começa a mostrar sua face mais autêntica e mais próxima da barbárie. Isolados em uma instalação do governo que passa a funcionar como depositório de cegos, todos os que são acometidos pela "doença" ficam em quarentena, vigiados pelas autoridades sob condições estritamente rígidas. Ao cabo de algumas semanas, a situação neste lugar se torna tão insuportável – com agravantes de superlotação, falta de comida e abundância de violência – que em tudo lembra os presídios mais hediondos do Brasil.
Cartaz norte-americano e brasileiro do filme dirigido por Fernando Meirelles, baseado no livro
Desnecessário dizer que Ensaio sobre a cegueira é um romance metafórico. Quando eu tinha 16 anos e li o livro pela primeira vez, custei a perceber isto, por alguma razão – talvez pelo fato de que eu nunca houvesse lido um romance essencialmente alegórico. No início, acreditava que os personagens da história estavam ficando cegos por algum problema oftalmológico, mesmo, e que o ponto alto da trama seria quando descobrissem o que causara a epidemia. O fato é que compreendi a metáfora da obra quando comecei a olhar ao meu redor e a me dar conta de que, de uma maneira ou de outra, todos nós somos cegos – cegos que, vendo, não veem. Somos cegos que aparentemente enxergamos os outros mas que, quando a situação aperta nosso pescoço, tendemos a olhar apenas para nosso próprio umbigo e nossos pequenos propósitos. Cegos que não enxergam a verdadeira natureza da vida em comunidade e que são reféns dos medos e das exigências dos outros. Uma cegueira branca, como a do livro, diferente da cegueira negra, fisiológica.
A grande mensagem que retirei da obra-prima de Saramago foi justamente esta: a de que podemos perder o controle sobre nós mesmos a qualquer hora, podemos perder nossa autonomia, podemos deixar de exercitar nosso senso crítico e nos tornar mais uma ovelha no rebanho em questão de segundos, sem que possamos nos dar conta disso. E que, quando isso acontecer, entraremos todos numa espécie de espiral descendente que nos levará à perdição, e sofreremos ao percebermos nossa própria imbecilidade. Não é um quadro que anima ninguém, mas a Literatura está cheia de exemplos de obras que causam um profundo mal-estar nas pessoas precisamente pelo fato de trazerem perspectivas reais e cruéis.
Ensaio sobre a cegueira não é um livro que fará você se sentir melhor, mas certamente trará alguma dose de maturidade, seja ela qual for.
Esta postagem foi escrita originalmente para o blog Gato Branco em Fuligem de Carvão, parceiro do Lupa Cultural
Visite-nos também: www.artigosefemeros.blogspot.com.br
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Disco: 'Privateering', de Mark Knopfler
Privateering (2012) – Playlist
CD I
- Redbud Tree
- Haul Away
- Don’t Forget Your Hat
- Privateering
- Miss You Blues
- Corned Beef City
- Go, Love
- Hot or What
- Yon Two Crows
- Seattle
- Kingdom of Gold
- Got to Have Something
- Radio City Serenade
- I Used to Could
- Gator Blood
- Bluebird
- Dream of the Drowned Submariner
- Blood and Water
- Today is Okay
- After the Beanstalk
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Thais Gulin se apresenta na Feira do Livro de Ribeirão
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Festival de Cannes, seleção oficial
sábado, 14 de abril de 2012
Graphic novel: Três sombras, de Cyril Pedrosa
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Até Onde a Vista Alcança, em São Paulo
O espetáculo Até Onde a Vista Alcança, escrito pelo ator e dramaturgo Reinaldo Santiago e dirigido por Jair Aguiar, será estreado no Teatro Coletivo em São Paulo, nesta quarta-feira (11). Repleta de cantigas regionais, a peça relata as relações humanas no interior da capital paulista nos anos de 1930, tendo como pano de fundo a ligação entre os familiares e a simplicidade dos peões daquela época.

A atriz ribeirãopretana Camilla Flores é convidada especial do espetáculo justamente por ter um forte laço com a personagem que interpreta, a caipira Guilhermina. Tendo vivido em Ribeirão até os 13 anos, Camilla conta que morava no campo com seus pais: “Assim como a Guema, eu fui criada na rua e subia muito em árvores, vivia de pé no chão, ia pescar com meu pai e era muito próxima à minha família. Um dos pontos fortes do espetáculo é a abordagem sobre essa proximidade entre os familiares.”
Até Onde a Vista Alcança retrata a família de Marcília Rosário, esposa do autor Reinaldo Santiago, relatando a vida real dos peões do interior do Estado de São Paulo. Assim como esses homens, os pais da atriz Camilla Flores eram pessoas simples e vieram do Paraná para tentar novas oportunidades: “Meu pai e meu avô não foram pra São Paulo por medo de cidade grande. Lá ninguém se conhece e, na época, Ribeirão não era o que é hoje e todos sabiam da vida dos outros, então se identificaram com a cidade.”
O diretor Jair Aguiar já havia comandado outra peça que remetia à vida no campo, o espetáculo Lugar Onde Peixe Para. Aguiar ainda afirma ter lido uma adaptação da peça de Santiago em 1987 e jamais tê-la esquecido: “Apesar de ser um homem inteiramente urbano, sempre que posso enceno trabalhos que remetem a essa simplicidade”.
A peça permanecerá em exibição no período de 11 de abril a 10 de maio no Teatro Coletivo de São Paulo. O valor dos ingressos varia de 20 a 40 reais. O espetáculo é recomendado para maiores de 12 anos.
Foto: Sergio Massa
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Cultura por um clique
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Lupa Cultural indica: Judy Garland – O Fim do Arco-Íris
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Boa música e final de semana
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Biblioteca virtual para os fãs de Paul McCartney
O mais interessante é que a biblioteca é interativa, o botão “I was there” serve para que o fã indique que esteve em algum dos shows. Além disso, também é possível enviar seus próprios registros, como fotos e vídeos pessoais.
Este material ficará disponibilizado junto aos demais conteúdos oficiais. Na sessão de mapas, por exemplo, você escolhe um show e uma cidade específica para ver todo o conteúdo multimídia, oficial e enviado por usuários.
O site possui partes gratuitas e outras em que é necessário ter conta premium, mas melhor do que ler é ver e mexer né?! Então confira: Paul Mccartney.
Foto: SXC
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Academia de Hollywood anuncia os indicados ao Oscar 2012
O anúncio foi feito pelo presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, Tom Sherak, acompanhado pela atriz Jennifer Lawrence, do filme Inverno da Alma (2010), no Samuel Goldwyn Theater, em Beverly Hills.
Na categoria melhor filme, concorrem "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, "O Artista", de Michel Hazanavicius, "Meia Noite em Paris, de Woddy Allen e outros.
Veja a lista:
Bullhead - Michael R. Roskam (Bélgica)
Monsieur Lazhar - Philippe Falardeau (Canadá)
A Separação - Asghar Farhadi (Irã)
Footnote - Joseph Cedar (Israel)
In Darkness - Agnieszka Holland (Polônia)
Melhor Filme
A Invenção de Hugo Cabret
Meia-Noite em Paris
O Homem que Mudou o Jogo
Cavalo de Guerra
A Árvore da Vida
Melhor Diretor
Martin Scorcese, A Invenção de Hugo Cabret
Woody Allen, Meia-Noite em Paris
Michel Hazanavicius, O Artista
Terrence Malick, A Árvore da Vida
Melhor Ator
Demian Bichir - A Better Life
George Clooney - Os Descendentes
Jean Dujardin - O Artista
Gary Oldman - O Espião que Sabia Demais
Melhor Atriz
Glenn Close, Albert Nobbs
Meryl Streep, A Dama de Ferro
Michelle Williams, Sete Dias com Marilyn
Rooney Mara , Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Melhor Ator Coadjuvante
Kenneth Branagh, Sete Dias com Marilyn
Jonah Hill, O Homem que Mudou o Jogo
Nick Nolte, Guerreiro
Christopher Plummer, Toda Forma de Amor
Max von Sydow, Tão Forte e Tão Perto
Melhor Atriz Coadjuvante
Bérénice Bejo,O Artista
Jessica Chastain, "Histórias Cruzadas
Melissa McCarthy, Missão Madrinha de Casamento
Janet Mcteer, Albert Nobbs
Octavia Spencer, Histórias Cruzadas
Meia-Noite em Paris (Woody Allen)
Missão Madrinha de Casamento (Annie Mumolo e Kristen Wiig)
O Artista (Michel Hazavanicius
Margin Call (J.C. Chandor)
A Separação (Asghar Farhadi )
Melhor Roteiro Adaptado
"Os Descendentes" (Alexander Payne, Nat Faxon e Jim Rash)
"A Invenção de Hugo Cabret" (John Logan)
"O Homem que Mudou o Jogo" (Steven Zaillian e Aaron Sorkin)
George Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon ("Tudo pelo Poder")
O Espião que Sabia Demais” (Bridget O'Connor e Peter Straughan)
Melhor Animação
Kung Fu Panda 2
Chico e Rita
Gato de Botas
Rango
"As Aventuras de Tintim - O Segredo do Licorne"
"O Artista"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Espião que Sabia Demais"
"Cavalo de Guerra"
Melhor canção original
"Man or Muppet", de "Os Muppets"
"Real in Rio", de "Rio"
Melhor edição
"O Artista"
"Os Descendentes"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem que Mudou o Jogo"
Melhor figurino
"Anônimo"
"O Artista"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E. - O Romance do Século"
Melhor fotografia
"O Artista"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Árvore da Vida"
"Cavalo de Guerra"
Melhor maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2"
"A Dama de Ferro"
Melhores efeitos visuais
"Harry Potter e Relíquias da Morte: Parte 2"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Gigantes de Aço"
"Planeta dos Macacos: A Origem"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
Melhor direção de arte
"O Artista"
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Meia-Noite em Paris"
"Cavalo de Guerra"
Melhor edição de som
"Drive"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"
Melhor mixagem de som
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem que Mudou o Jogo"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"
Melhor curta-metragem de animação
"Dimanche/Sunday"
"The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore"
"La Luna"
"A Morning Stroll"
"Wild Life"
Melhor curta-metragem
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore"
"Time Freak"
"Tuba Atlantic"
Melhor curta documentário
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"