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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A criatividade artística da publicidade

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Por Carina Santos


Anunciar para vender já não é mais um lema funcional entre as grandes agências publicitárias. 
É preciso anunciar para envolver

Claro que o intuito inicial de vendas segue como um dos principais objetivos, mas não é mais o único.



Ao longo das décadas os anúncios publicitários evoluíram de forma surpreendente, tanto que, muito deles, podem ser comparados a verdadeiras obras de arte. 

Que tal conferir algumas ações publicitárias para se inspirar?





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Desnecessário dizer que optar pelo lado cômico da propaganda é sempre uma estratégia bem 
sucedida, concordam?

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Brad Pitt e Angelina Jolie: A história de como o amor pode renascer

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Por Carina Santos

Encontrar a tão sonhada “alma gêmea” pode não ser uma tarefa fácil. Mas, depois de encontrar, muitos acreditam que é ainda mais difícil manter a relação ao longo do tempo. Brad Pitt também sabe disso.

Casado com ninguém menos que Angelina Jolie, Brad chegou muitas vezes a pensar em divórcio. E por quê? A relação se desgastou, o brilho inicial estava se apagando. Meu comentário aqui é que, antes de qualquer rótulo e fama, eles são pessoas. E mais, pessoas que amam.

Relação e pessoas perfeitas não existem de fato. O que ocorre, é que quando se tem uma questão maior e de importância igualmente superior para lutar, agimos verdadeiramente. Brad e Angelina também sabem disso agora.

Houve tempos difíceis entre o casal, até que o ator percebeu que a mudança poderia e, mais, deveria partir dele. Elogios, flores e demonstrações puras de afeto fizeram parte desse novo papel que Brad não interpretou, mas viveu: o de marido apaixonado pela mulher ao seu lado.

Uma sessão de fotos extremamente delicada foi feita. O fotógrafo: Brad. A modelo: Angelina. O ensaio fotográfico revela Angelina nos momentos mais simples de sua intimidade e talvez tenha sido esse o motivo de tamanho sucesso. O resultado disso tudo? O renascimento do amor entre os dois.


Há uma frase dita por Brad que me chamou muito a atenção e cabe perfeitamente aqui: “Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente”.

Bem, agora ele sabe muito bem disso.

Saiba a história completa aqui.
Clique para conferir mais fotos dessa sessão.

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Esse post foi escrito com a colaboração do blog A Guria de Moletom, parceiro do Lupa Cultural.

domingo, 3 de março de 2013

Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago

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Uma das principais e mais elogiadas obras contemporâneas sobre a condição humana (reduzida à busca pela sobrevivência) chegou até mim quando eu ainda estava cursando o 2º ano do Ensino Médio. Ensaio sobre a cegueira (1995), romance de ficção escrito pelo português nobelizado José Saramago, era leitura paradidática obrigatória naquela época, quase às portas do vestibular – e por aí já podemos ter uma vaga ideia sobre como aquela literatura visceral, nua e crua, foi recebida por alunos mais preocupados em decorar fórmulas de Física do que em refletir sobre as questões existenciais da nossa sociedade.

 

Como eu me irritava facilmente com toda aquela educação pragmática do pré-vestibular, que prepara os estudantes não para a vida, mas para a competição desmedida e a memorização de conteúdos insignificantes, mergulhei de cabeça naquele livro do qual eu nem mesmo sabia o que esperar. Apenas me agradava qualquer coisa distante da ideia de ter um professor à minha frente tentando fazer com que briófitas e pteridófitas soassem como um assunto muitíssimo interessante, por meio de piadas bestas e falsa empolgação. No final das contas, ao entrar no universo de Saramago, o que eu encontrei naquelas páginas foi muito mais do que um cano de escape: foi a constatação precoce de que o mundo é um lugar potencialmente horrível; no tempo de um simples piscar de olhos, ele pode ir da rotina alegre ao desespero absoluto. E descobri que há alguma beleza sutil nisso.


Sinopse: Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.


Quem conhece alguma coisa sobre José Saramago, ou mesmo quem já leu algum de seus livros, sabe que o estilo do autor é um espetáculo fascinante à parte, algo que desafia a paciência e a concentração de qualquer leitor, mesmo os mais experientes. Lançando mão apenas de vírgulas e pontos finais, o texto deste português, visto de longe, é um denso e complexo emaranhado de palavras que vão se conectando meio que forçosamente, tecendo às vezes parágrafos de várias páginas, numa das mais originais construções textuais de toda a história da Literatura. (Coincidentemente ou não, outro escritor que revoluciona o modo de escrever livros é português e "rival" de Saramago, António Lobo Antunes.)

 

Passada a inquietude fundamental com o texto excêntrico de Saramago – algo que, se ocorrer, será apenas para além da metade do livro – o leitor começa a perceber uma história que é absurda e assustadora justamente pelo fato de ser tão banal: num belo dia de sol, aparentemente do nada, todas as pessoas de uma cidade normal começam a ficar cegas, uma após a outra, em rápida sucessão. A princípio, apesar do susto e da incerteza que assola as vítimas, as pessoas agem com civilidade e educação; mas, em questão de horas, o verniz dos bons-modos começa a descascar e a humanidade começa a mostrar sua face mais autêntica e mais próxima da barbárie. Isolados em uma instalação do governo que passa a funcionar como depositório de cegos, todos os que são acometidos pela "doença" ficam em quarentena, vigiados pelas autoridades sob condições estritamente rígidas. Ao cabo de algumas semanas, a situação neste lugar se torna tão insuportável – com agravantes de superlotação, falta de comida e abundância de violência – que em tudo lembra os presídios mais hediondos do Brasil.


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Cartaz norte-americano e brasileiro do filme dirigido por Fernando Meirelles, baseado no livro


Desnecessário dizer que Ensaio sobre a cegueira é um romance metafórico. Quando eu tinha 16 anos e li o livro pela primeira vez, custei a perceber isto, por alguma razão – talvez pelo fato de que eu nunca houvesse lido um romance essencialmente alegórico. No início, acreditava que os personagens da história estavam ficando cegos por algum problema oftalmológico, mesmo, e que o ponto alto da trama seria quando descobrissem o que causara a epidemia. O fato é que compreendi a metáfora da obra quando comecei a olhar ao meu redor e a me dar conta de que, de uma maneira ou de outra, todos nós somos cegos – cegos que, vendo, não veem. Somos cegos que aparentemente enxergamos os outros mas que, quando a situação aperta nosso pescoço, tendemos a olhar apenas para nosso próprio umbigo e nossos pequenos propósitos. Cegos que não enxergam a verdadeira natureza da vida em comunidade e que são reféns dos medos e das exigências dos outros. Uma cegueira branca, como a do livro, diferente da cegueira negra, fisiológica.

 

A grande mensagem que retirei da obra-prima de Saramago foi justamente esta: a de que podemos perder o controle sobre nós mesmos a qualquer hora, podemos perder nossa autonomia, podemos deixar de exercitar nosso senso crítico e nos tornar mais uma ovelha no rebanho em questão de segundos, sem que possamos nos dar conta disso. E que, quando isso acontecer, entraremos todos numa espécie de espiral descendente que nos levará à perdição, e sofreremos ao percebermos nossa própria imbecilidade. Não é um quadro que anima ninguém, mas a Literatura está cheia de exemplos de obras que causam um profundo mal-estar nas pessoas precisamente pelo fato de trazerem perspectivas reais e cruéis.

 

Ensaio sobre a cegueira não é um livro que fará você se sentir melhor, mas certamente trará alguma dose de maturidade, seja ela qual for.

 


 

Esta postagem foi escrita originalmente para o blog Gato Branco em Fuligem de Carvão, parceiro do Lupa Cultural

Visite-nos também: www.artigosefemeros.blogspot.com.br

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Disco: 'Privateering', de Mark Knopfler

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Depois de mais ou menos três anos de espera, desde o lançamento de Get Lucky (2009), finalmente os brasileiros podem colocar as mãos no mais recente álbum solo do músico britânico Mark Knopfler: Privateering (2012), um disco duplo que totaliza 20 canções embaladas pelo gênero folk blues, tão apreciado por Knopfler. Fã incondicional do ex-líder da extinta banda Dire Straits, eu sempre acompanhei com entusiasmo as produções individuais de Mark – e posso dizer, com segurança, que nunca tive uma decepção real com aquilo que ele já compôs em todos esses longos anos.

Mistura equilibrada de country e folk blues, com uma leve e persistente presença do rock clássico, utilizando-se de instrumentos como sanfona, banjo e violino, Privateering é – assim como o disco anterior, Get Lucky – uma prova consistente e indiscutível da maturidade artística de Knopfler. Maturidade esta que, na verdade, ele sempre pareceu possuir, desde o distante trabalho em Golden Heart (1996), seu primeiro disco solo, em que já estavam presentes o bom ritmo, as letras com qualidade, a "ousadia comportada" característica do músico e a voz com timbre grave e sorumbático.

Mark já lançou sete discos solo até o momento. Com Privateering, ele dá algumas mostras de como anda sua tendência atual: uma simpatia pelo som norte-americano aliada à paixão pelas origens celtas. Essa união singular produz músicas belíssimas, como a balada "Kingdom of Gold" e a nostálgica "Haul Away". A faixa-título, "Privateering", é sem dúvida uma das melhores do álbum, e posso dizer que ela já era a minha preferida mesmo nas versões ao vivo que Mark Knopfler reproduziu nas suas últimas turnês.

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Get Lucky (2009) e Golden Heart (1996): álbuns com a maturidade sempre notável de Mark Knopfler

Ouvintes de Dire Straits podem estranhar o som de um álbum como Get Lucky, por exemplo, ou de Privateering, dada a enorme diferença entre o ritmo pop da antiga banda inglesa e a profundidade mais arqueológica do trabalho solo de seu ex-líder. Ao lado de grandes hits como "Sultans of Swing" e "Money for Nothing", faixas tais como "Redbud Tree" ou "Dream of the Drowned Submariner" podem soar monótonas, enfadonhas ou incompreensíveis. No entanto, bem feitas as contas, já na condição de guitarrista dos Straits, Mark Knopfler plantou sementes que mais tarde, em sua carreira solo, floresceriam. Essas sementes, vejo agora, eram músicas como as saudosas "Why Worry", "Ride Across the River" e "Lions", dentre outras.

Aos fãs de Knopfler, resta então se deleitar com este novo álbum, original, eclético, profundo e agradável aos ouvidos… e esperar pelo próximo trabalho deste músico que, apesar dos passeios que já fez pelos mais diferentes ritmos e solos, nunca decepcionou aqueles que cativou desde os anos 1980.

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Privateering (2012) – Playlist
CD I
  1. Redbud Tree
  2. Haul Away
  3. Don’t Forget Your Hat
  4. Privateering
  5. Miss You Blues
  6. Corned Beef City
  7. Go, Love
  8. Hot or What
  9. Yon Two Crows
  10. Seattle
CD II
  1. Kingdom of Gold
  2. Got to Have Something
  3. Radio City Serenade
  4. I Used to Could
  5. Gator Blood
  6. Bluebird
  7. Dream of the Drowned Submariner
  8. Blood and Water
  9. Today is Okay
  10. After the Beanstalk

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Thais Gulin se apresenta na Feira do Livro de Ribeirão

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Ribeirão Preto recebe desde a semana passada a 12ª Feira Nacional do Livro com cerca de 600 atrações que comandam os 11 dias de evento. No último domingo (27), o Theatro Pedro II recebeu pela primeira vez a cantora curitibana Thais Gulin, em o show de lançamento do álbum “ôÔÔôôÔô”.

O CD reúne músicas inéditas de músicos como Tom Zé, Chico Buarque, Otto - entre outros – e composições dela mesma. Com capacidade para acolher 1.200 pessoas, tanto a plateia quanto os balcões nobres do teatro pareceram pequenos em meio a tanta gente.

A esplanada do teatro foi preenchida por ziguezagues de pessoas ansiosas para pegar o lugar com a melhor visão. Em meio a reclamações pelo tamanho da fila, crianças passando na frente sem pedir licença e uma equipe bem organizada, as portas do teatro se abriram pontualmente. Em entrevista exclusiva, Thais se disse encantada com o tamanho do público: “Eu esperava umas 40 pessoas, talvez um pouco mais. Quando entrei nesse teatro e o vi lotado, fiquei extremamente feliz”.

20 minutos depois, os ribeirão-pretanos foram surpreendidos com o misto de potência e delicadeza da voz de Thais Gulin, que pela primeira vez se apresentava na cidade. Mais conhecida como a possível namorada de Chico Buarque, Thais prendeu o público com suas coreografias curtas exibindo uma meninice que esconde a bagagem que carrega. Ela interagia com o público, fazendo-o cantar baixinho e tímido os trechos que ela ensinava.

Após sua estreia em Ribeirão, a curitibana revelou em entrevista seu encanto por ter se apresentado no que considera um dos teatros mais lindos do Brasil. “E o que mais me surpreendeu nas pessoas daqui foi a gentileza. As pessoas são muito atenciosas, o público é muito caloroso”, continua Thais, que também ainda não conhecia a Feira do Livro da cidade.
“Achei fantástico que todos os finais de tarde tenham shows de bandas locais. É muito importante esse espaço para os artistas e fiquei muito feliz por saber que tem isso em Ribeirão”, comentou. 

A combinação de tênis, vestido, movimentos doces e a voz encantadora brincava de revelar aos poucos uma artista bem instruída. No final do show, em seu camarim, mesmo sentada em cima das pernas já se notava com mais clareza a maturidade da cantora. Durante a entrevista, a curitibana revelou ter vivido na França aos 19 anos e ter estudado teatro na Inglaterra por alguns anos.

O novo CD reflete os últimos oito anos que passou no Rio de Janeiro, onde desde criança dizia que iria morar. Em 1º de junho, a cantora curitibana se apresentará em Belo Horizonte.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Festival de Cannes, seleção oficial

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Começo o post de hoje com um imenso pedido de desculpas em nome de todos colaboradores do Lupa Cultural. Como vocês sabem, ou não, somos universitários prestes a nos formar e tentamos conciliar o tempo de estudo com estágio/trabalho, buscando sempre um espacinho de 20 minutos para escrever aqui. Estamos nos esforçando para voltar ao ritmo de postagens diárias =].

De volta às novidades, a 65ª edição do Festival de Cannes começa semana que vem, no dia 16 e se estende até o dia 27 de maio. O festival foi fundado com o objetivo de revelar e valorizar obras cinematográficas buscando favorecer o desenvolvimento dessa indústria em todo o mundo e celebrar a 7ª arte.

Com seus 65 anos, o evento conta com mais de 10 mil participantes e 4 mil filmes. O festival contribui para o dinamismo da indústria cinematográfica mundial, além de propor o contato e a troca de informações entre artistas de toda parte do mundo.

A direção do festival divulgou a seleção oficial dos filmes que serão exibidos, sendo 54 longas-metragens de 26 países – 22 dentro da competição pela Palma de Ouro. Confira a lista:

Especial pelo 65º Aniversário:
- "Une journée particulière" de Gilles Jacob e Samuel Faure (França)

Em competição:
- "De rouille et d'os", Jacques Audiard (França)
- "Holy motors", Leos Carax (França)
- "Cosmopolis", David Cronenberg (Canadá)
- "The Paperboy", Lee Daniels (EUA)
- "Killing them softly", Andrew Dominik (Austrália)
- "Reality", Matteo Garrone (Itália)
- "Amour", Michael Haneke (Áustria)
- "Lawless", John Hillcoat (EUA)
- "In another country", HONG Sangsoo (Coreia do Sul)
- "Le Go»t de l'argent", IM Sangsoo (Coreia do Sul)
- "Like someone in love", Abbas Kiarostami (Irã)
- "The angel's share", Ken Loach (Grã-Bretanha)
- "Dans la brume", Sergei Loznitsa (Ucrânia)
- "Beyond the hills", Cristian Mungiu (Romênia)
- "Après la bataille", Yousry Nasrallah (Egito)
- "Mud" Jeff Nichols (EUA)
- "Vous n'avez encore rien vu", Alain Resnais (França)
- "Post tenebras lux", Carlos Reygadas (México)
- "Na estrada", Walter Salles (Brasil)
- "Paradis: amour", Ulrich Seidl (Alemanha)
- "The hunt", Thomas Vinterberg (Dinamarca)

Filmes exibidos fora de competição, na abertura e encerramento do festival:
- Abertura: "Moonrise kingdom", de Wes Anderson (EUA)
- Encerramento: "Thérèse Desqueyroux" de Claude Miller (França)

Mostra "Um certo olhar":
- "Miss lovely" de Ashim Ahluwalia (Índia)
- "La playa" de Juan Andres Arango (Colômbia)
- "Les chevaux de dieu" de Nabil Ayouch (Marrocos)
- "Trois mondes" de Catherine Corsini (França)
- "Antiviral" de Brandon Cronenberg (Canadá)
- "7 dias en la Habana" de Benicio del Toro, Pablo Trapero, Julio Medem, Elia Suleiman, Juan Carlos Tabio, Gaspar Noé e Laurent Cantet (EUA, Espanha, Argentina, Palestina, Cuba, França)
- "Le grand soir" de Benoît Delépine e Gustave Kervern (França)
- "Laurence anyways" de Xavier Dolan (Canadá)
- "Despues de Lucia" de Michel Franco (México)
- "Aimer à perdre la raison" de Joachim Lafosse (Bélgica)
- "Mystery" de Lou Ye (China)
- "Student" de Darezhan Omirbayv (Cazaquistão)
- "La pirogue" de Moussa Touré (Senegal)
- "Eléphant blanc" de Pablo Trapero (Argentina)
- "Confession d'un enfant du siècle" de Sylvie Verheyde (França)
- "11.25 The day he chose his own fate" de Koji Wakamatsu (Japão)
- "Les bêtes du Sud sauvage" de Benh Zeitlin (EUA)

Filmes fora de competição:
- "Io e te" de Bernardo Bertolucci (Itália)
- "Madagascar 3 - Os procurados - 3D" (EUA)
- "Hemingway & Gellhorn" de Philip Kaufman (EUA)

Exibição especial:
- "Der müll im garten eden" de Fatih Akin (Alemanha)
- "Roman Polanski: a film memoir" de Laurent Bouzereau (França)
- "The Central Park five" de Ken Burns, Sarah Burns, David McMahon (EUA)
- "Les invisibles" de Sébastien Lifshitz (França)
- "Journal de France" de Claudine Nougaret e Raymond Depardon (França)
- "A música segundo Tom Jobim" de Nelson Pereira dos Santos (Brasil)
- "Villegas" de Gonzalo Tobal (Argentina)
- "Mekong Hotel" de Apichatpong Weerasethakul (Tailândia)

Filmes da meia-noite:
- "Dario Argento's Dracula" de Dario Argento (Argentina)
- "Ai to Makoto" de Takashi Miike (Japão)

sábado, 14 de abril de 2012

Graphic novel: Três sombras, de Cyril Pedrosa

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Lá estou eu, domingo à noite, sem nenhuma perspectiva de acabar satisfatoriamente o final de semana. Não estou com vontade de sair; não estou com vontade de ouvir música; não estou com vontade de ler sequer.

Então, dando uma olhada sem compromisso na coleção de livros do meu irmão, eis que acabo encontrando um volume que me desperta o interesse. Encontrar alguma coisa que me desperte o interesse no domingo à noite é algo digno de nota.

A obra chama-se Três sombras (Trois ombres, 2007), uma graphic novel roteirizada e desenhada pelo francês Cyril Pedrosa, um cara que inclusive já trabalhou nos estúdios da Disney, em filmes como Hércules e O corcunda de Notre-Dame.

Pra quem não tinha nada para fazer na hora, como eu, esse foi um achado e tanto.



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Sinopse: Joachim e seus pais levam uma vida tranquila em uma pequena casa no campo. A aparição de três sombras no alto de uma colina, no entanto, corrói a harmonia da vida em família e enche os pais de dúvidas. Seriam viajantes? Por que estão rondando a casa? A cada tentativa de aproximação, as figuras misteriosas desaparecem. Logo, eles percebem que as sombras estão ali para buscar Joachim.

Recusando-se a aceitar esse fato, o pai foge com o filho em uma viagem febril e desesperada, sempre com as sinistras sombras em seu encalço. Joachim deixa assim seu mundo idílico pela primeira vez para viajar por terras hostis em um navio precário, onde conhecerá um mundo cercado de adultos trapaceiros e imorais.

Romance de aventura com contornos épicos, Três sombras explora sutilmente questões de ordem filosófica e moral.

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Embora admire muitíssimo o trabalho nas graphic novels, eu não tenho o costume de lê-las. Na verdade, são poucos os álbuns que realmente me chamam a atenção. Admiro mais o aspecto técnico deles: a arte em si, a dedicação do autor em montar quadro por quadro, o fio da narrativa que perpassa todas as linhas do nanquim. Mas encontrar uma graphic novel com uma história que me faça lê-la de cabo a rabo é coisa muito rara.

Com Três sombras foi diferente. Dei uma folheada rápida no volume, vi o desenho cativante, vi algumas cenas que me chamaram a atenção e – finalmente – li a sinopse que me deixou curioso. Cheguei à página final em nada mais que dois dias, antes de devolver o livro pesado à prateleira do meu irmão.

Logo nas primeiras páginas, somos cativados pelos personagens que vão sendo apresentados. Eles se resumem basicamente a Joachim e seus pais, embora depois vá aparecendo uma dezena de personagens secundários, tão interessantes quanto os protagonistas. É o caso da velha Suzette, cuja aparição é rápida, porém precisa; do sinistro Manfred, traficante de escravos, e do estranho velhinho que faz uma oferta bizarra ao pai de Joachim. São esses personagens secundários que fazem todo o diferencial na história.

Quando começamos a lê-la, não demora muito para percebemos que a obra não trata necessariamente de algo tangível, mas de uma metáfora, uma alegoria, cuidadosamente talhada por Pedrosa. A morte no formato das três sombras e outros aspectos do enredo deixam esse viés alegórico muito claro. No mais, de uma maneira geral, o autor segue a linha pós-moderna de arte, na qual o verdadeiro significado das metáforas é construído pelo próprio leitor.

Adorei entrar em contato com essa graphic novel. Portanto, fica a minha dica: uma bela obra de arte. Que pode ser lida em um dia mesmo, no máximo dois. Experimentem.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Até Onde a Vista Alcança, em São Paulo

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O espetáculo Até Onde a Vista Alcança, escrito pelo ator e dramaturgo Reinaldo Santiago e dirigido por Jair Aguiar, será estreado no Teatro Coletivo em São Paulo, nesta quarta-feira (11). Repleta de cantigas regionais, a peça relata as relações humanas no interior da capital paulista nos anos de 1930, tendo como pano de fundo a ligação entre os familiares e a simplicidade dos peões daquela época.


A atriz ribeirãopretana Camilla Flores é convidada especial do espetáculo justamente por ter um forte laço com a personagem que interpreta, a caipira Guilhermina. Tendo vivido em Ribeirão até os 13 anos, Camilla conta que morava no campo com seus pais: “Assim como a Guema, eu fui criada na rua e subia muito em árvores, vivia de pé no chão, ia pescar com meu pai e era muito próxima à minha família. Um dos pontos fortes do espetáculo é a abordagem sobre essa proximidade entre os familiares.”

Até Onde a Vista Alcança retrata a família de Marcília Rosário, esposa do autor Reinaldo Santiago, relatando a vida real dos peões do interior do Estado de São Paulo. Assim como esses homens, os pais da atriz Camilla Flores eram pessoas simples e vieram do Paraná para tentar novas oportunidades: “Meu pai e meu avô não foram pra São Paulo por medo de cidade grande. Lá ninguém se conhece e, na época, Ribeirão não era o que é hoje e todos sabiam da vida dos outros, então se identificaram com a cidade.”

O diretor Jair Aguiar já havia comandado outra peça que remetia à vida no campo, o espetáculo Lugar Onde Peixe Para. Aguiar ainda afirma ter lido uma adaptação da peça de Santiago em 1987 e jamais tê-la esquecido: “Apesar de ser um homem inteiramente urbano, sempre que posso enceno trabalhos que remetem a essa simplicidade”.


A peça permanecerá em exibição no período de 11 de abril a 10 de maio no Teatro Coletivo de São Paulo. O valor dos ingressos varia de 20 a 40 reais. O espetáculo é recomendado para maiores de 12 anos.

Foto: Sergio Massa


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cultura por um clique

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Houve um tempo em que visitar museus era o passeio de final de semana das famílias, mas hoje em dia com a correria cotidiana e o curto tempo que todos têm, as visitas aos museus, na maioria das vezes, ficaram a cargo dos passeios escolares. Ir a um Museu é conhecer a história, viver os momentos, por meio dos acervos expostos. Só o Brasil possui mais de 3.000 museus. Quantos você já visitou? 

Pensando na diminuição das visitas, e que conhecer é necessário, os museus estão digitalizando seus acervos e disponibilizando visitas virtuais. Assim é possível visitar a qualquer hora, qualquer dia e, o principal , de qualquer lugar. Dessa forma pode-se conhecer o repertório de todos os museus, inclusive os internacionais, sem sair de casa através de um clique. O Lupa Cultural selecionou cinco museus que possibilitam visitas virtuais:







Sempre que puder visite pessoalmente, mesmo que na “Era Digital” ter contato pessoal é o mais legal!

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Lupa Cultural indica: Judy Garland – O Fim do Arco-Íris

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Antes mesmo de chegar à Broadway, o texto, do inglês Peter Quilter, adaptado por Charles Möeller e Claudio Botelho, ganhou os palcos do Brasil. Na última sexta-feira, 16, o Lupa Cultural assistiu ao musical Judy Garland – O Fim do Arco-Íris e se surpreendeu. Longe de ser uma biografia cansativa, o espetáculo mostra flagras da última turnê da eterna Dorothy de “O mágico de Oz”, que é até hoje uma das personagens mais lembradas do teatro e do cinema norte-americano. Ambientada entre um quarto de hotel e o show, o espetáculo expõe em todos os momentos os medos, traumas e principalmente os vícios, que levaram Judy a uma morte precoce.

Um dos pontos altos da produção fica por conta de Francisco Cuoco, no momento em que revela os músicos para a plateia. A forma como a banda surge na cena deixou todos em silêncio. Ao termino de uma cena, Cuoco, de costas para o público, começa a contagem que faz a rotunda (plano de fundo) se erguer, as luzes que contornam o palco se acedem e a banda é revelada, assim começa o show de Judy. Entre as músicas cantadas estão: “For once in my life”, “That’s entertainment”, “How Insensitive” e a clássica “Over the rainbow”

A voz de Claudia Netto impressionou, além de sua belíssima atuação, pois realmente víamos Judy no palco em todos os momentos. Nos instantes de tristeza da personagem o silêncio era profundo no teatro, pois todos de alguma forma queriam poder ajudá-la.

Francisco Cuoco é dono de uma presença imponente no palco e uma atuação inquestionável, conseguiu arrancar belas risadas da plateia com seu pianista afeminado. 

O palco contou também com a presença de Igor Rickli, um ator não tão conhecido do público, mas que cada vez mais prova não ser apenas mais um rostinho bonito. 

Aplaudidos de pé, merecidamente, por um teatro lotado e encantado. Fica a dica para essa sexta feira ou para o final de semana, últimos dias em que estarão em cartaz no Rio de Janeiro, no Teatro Fashion Mall. Mais informações: http://bit.ly/oPsC2K

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Boa música e final de semana

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Enfim chegou a tão esperada sexta-feira! Melhor do que chegar o final de semana é chegar o fim do expediente na sexta-feira e ligar o rádio bem alto no caminho até em casa sabendo que amanhã ninguém vai trabalhar. Pensando nisso (obviamente pensei no início da semana, quando eu já sonhava com a lindeza desse dia), separei algumas músicas de que gosto muito e também pedi para as meninas do blog me mandarem uma sugestão.

Começo indicando uma do novo CD da Mallu Magalhães. Assumo que não gosto de suas primeiras gravações, mas o álbum Pitanga revelou uma Mallu mais madura, com um som gostoso lembrando fim de tarde na praia:


Parei para selecionar as músicas que gostaria de indicar e são tantas e tantas, que escolhi apenas algumas hoje. As outras vão ficar para um próximo post. Aproveitem!



Comentário rápido: caí da cadeira quando descobri esse vídeo do Hugh Laurie com o Jamie Cullum!

As meninas indicaram:
Camila - Corcovado
Gabriela - Bedshaped
Lays - Maybe Tomorrow

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Biblioteca virtual para os fãs de Paul McCartney

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Em janeiro de 2012, a HP disponibilizou aos fãs de ex-Beatle uma biblioteca com mais de mil itens. Desde julho de 2011, quando a parceria entre a empresa e o cantor foi anunciada começou o processo de digitalizar, catalogar e organizar fotos, vídeos, músicas e informações de todos os tipos.

O mais interessante é que a biblioteca é interativa, o botão “I was there” serve para que o fã indique que esteve em algum dos shows. Além disso, também é possível enviar seus próprios registros, como fotos e vídeos pessoais.

Este material ficará disponibilizado junto aos demais conteúdos oficiais. Na sessão de mapas, por exemplo, você escolhe um show e uma cidade específica para ver todo o conteúdo multimídia, oficial e enviado por usuários.

O site possui partes gratuitas e outras em que é necessário ter conta premium, mas melhor do que ler é ver e mexer né?! Então confira:  Paul Mccartney.

Foto: SXC

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Academia de Hollywood anuncia os indicados ao Oscar 2012

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Já conhece a lista de filmes indicados para a 84ª edição do Oscar? As produções, que vão concorrer ao prêmio máximo do cinema hollywoodano na cerimônia do dia 26 de fevereiro, foram anunciadas nesta terça-feira, 24 de janeiro. 



O anúncio foi feito  pelo presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, Tom Sherak, acompanhado pela atriz Jennifer Lawrence, do filme Inverno da Alma (2010), no Samuel Goldwyn Theater, em Beverly Hills.

Na categoria melhor filme, concorrem "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, "O Artista", de Michel Hazanavicius, "Meia Noite em Paris, de Woddy Allen e outros.

O Brasil aparece na categoria de "Melhor canção original", por Real in Rio, do filme Rio. A música é de Sérgio Mendes e Carlinhos Brown.

Veja a lista:

Melhor Filme Estrangeiro
Bullhead - Michael R. Roskam (Bélgica)
Monsieur Lazhar - Philippe Falardeau (Canadá)
A Separação - Asghar Farhadi (Irã)
Footnote - Joseph Cedar (Israel)
In Darkness - Agnieszka Holland (Polônia)


Melhor Filme
O Artista 
Os Descendentes 
Histórias Cruzadas
A Invenção de Hugo Cabret
Meia-Noite em Paris
O Homem que Mudou o Jogo
Cavalo de Guerra
A Árvore da Vida 
Tão forte e Tão perto

Melhor Diretor

Alexander Payne, Os Descendentes
Martin Scorcese, A Invenção de Hugo Cabret
Woody Allen, Meia-Noite em Paris
Michel Hazanavicius, O Artista
Terrence Malick, A Árvore da Vida

Melhor Ator

Brad Pitt - O Homem que Mudou o Jogo
Demian Bichir - A Better Life
George Clooney - Os Descendentes
Jean Dujardin - O Artista
Gary Oldman - O Espião que Sabia Demais

Melhor Atriz

Viola Davis, Histórias Cruzadas
Glenn Close, Albert Nobbs
Meryl Streep, A Dama de Ferro
Michelle Williams, Sete Dias com Marilyn
Rooney Mara , Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Melhor Ator Coadjuvante
Kenneth Branagh, Sete Dias com Marilyn
Jonah Hill, O Homem que Mudou o Jogo
Nick Nolte, Guerreiro
Christopher Plummer, Toda Forma de Amor
Max von Sydow, Tão Forte e Tão Perto

Melhor Atriz Coadjuvante
Bérénice Bejo,O Artista
Jessica Chastain, "Histórias Cruzadas
Melissa McCarthy, Missão Madrinha de Casamento
Janet Mcteer, Albert Nobbs
Octavia Spencer, Histórias Cruzadas
 Melhor Roteiro Original
Meia-Noite em Paris (Woody Allen)
Missão Madrinha de Casamento (Annie Mumolo e Kristen Wiig)
O Artista (Michel Hazavanicius
Margin Call (J.C. Chandor)
A Separação (Asghar Farhadi )

Melhor Roteiro Adaptado
"Os Descendentes" (Alexander Payne, Nat Faxon e Jim Rash)
"A Invenção de Hugo Cabret" (John Logan)
"O Homem que Mudou o Jogo" (Steven Zaillian e Aaron Sorkin)
George Clooney, Grant Heslov, Beau Willimon ("Tudo pelo Poder")
O Espião que Sabia Demais” (Bridget O'Connor e Peter Straughan)


Melhor Animação
Kung Fu Panda 2
Um Gato em Paris
Chico e Rita
Gato de Botas
Rango

Melhor trilha sonora
"As Aventuras de Tintim - O Segredo do Licorne"
"O Artista"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Espião que Sabia Demais"
"Cavalo de Guerra"

Melhor canção original
"Man or Muppet", de "Os Muppets"
"Real in Rio", de "Rio"

Melhor edição
"O Artista"
"Os Descendentes"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem que Mudou o Jogo"

Melhor figurino
"Anônimo"
"O Artista"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E. - O Romance do Século"

Melhor fotografia
"O Artista"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Árvore da Vida"
"Cavalo de Guerra"

Melhor maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2"
"A Dama de Ferro"

Melhores efeitos visuais
"Harry Potter e Relíquias da Morte: Parte 2"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Gigantes de Aço"
"Planeta dos Macacos: A Origem"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"

Melhor direção de arte
"O Artista"
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Meia-Noite em Paris"
"Cavalo de Guerra"

Melhor edição de som
"Drive"
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"

Melhor mixagem de som
"Os Homens que Não Amavam as Mulheres"
"A Invenção de Hugo Cabret"
"O Homem que Mudou o Jogo"
"Transformers: O Lado Oculto da Lua"
"Cavalo de Guerra"

Melhor curta-metragem de animação

"Dimanche/Sunday"
"The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore"
"La Luna"
"A Morning Stroll"
"Wild Life"

Melhor curta-metragem
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore"
"Time Freak"
"Tuba Atlantic"

Melhor curta documentário

"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"
 

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