Lupa Cultural Image Map

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A arte de colorir

,
Você cresceu cercado de lápis de cor mas nunca conseguiu fazer uma bola redonda ou pintar sem borrar? Então, babe também com o trabalho da artista Karla Mialynne que transformou o simples fato de colorir em obra de arte.

Com desenhos realistas ela consegue impressionar e hoje em dia transformou o dom em fonte de renda. Confira um pouco desse belo trabalho:














Fotos: Karla Mialynne

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A criatividade artística da publicidade

,
Por Carina Santos


Anunciar para vender já não é mais um lema funcional entre as grandes agências publicitárias. 
É preciso anunciar para envolver

Claro que o intuito inicial de vendas segue como um dos principais objetivos, mas não é mais o único.



Ao longo das décadas os anúncios publicitários evoluíram de forma surpreendente, tanto que, muito deles, podem ser comparados a verdadeiras obras de arte. 

Que tal conferir algumas ações publicitárias para se inspirar?





Fonte



Fonte



Fonte




Fonte

Fonte



Fonte


Fonte

Fonte





Desnecessário dizer que optar pelo lado cômico da propaganda é sempre uma estratégia bem 
sucedida, concordam?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eco décor

,

A palavra hoje é sustentabilidade, seja no que for, o importante preservar o planeta para as futuras gerações. De pouquinho em pouquinho podemos chegar lá, inclusive na decoração. Muitos arquitetos já trabalham com materiais naturais e incluem pequenos detalhes que ajudam o meio ambiente. 

Eventos como o Greenbuilding Brasil buscam incentivar os profissionais da construção civil a trabalhar de forma sustentável, priorizando sempre soluções, tecnologias e as políticas publicas de sustentabilidade, alertando que trabalhar de forma ecologicamente correta pode gerar lucros, não só financeiros, mas também para o planeta.



Ideias de designers conceituados como Wallace Barros, que criou puffs e acessórios de moda com câmaras de pneus podem ser audaciosas, mas é possível incluir na decoração detalhes interessantes e sustentáveis de forma mais simples.






Inspire-se:


Fronhas antigas podem ganhar um visual novo com apenas tinta e pincel. Você pode escrever iniciais, fazer desenhos e o que mais sua imaginação deixar.


Sabe aqueles galhos que muitas vezes tropeçamos nas pracinhas? Sequestre-os! Podem virar belos cabideiros, estantes, nichos... Basta um pouco de tinta e pregos para fixar na parede.


Agora é a vez dos potes. Sabe aqueles que vem com conserva e que as mães querem logo dar um sumiço? Com cola branca e um pedaço de tecido eles viram potes decorativos encantadores.

Agora é só escolher por onde começar, o meio ambiente agradece ;)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Histórias de 7 bilhões de vidas, segundo os Outros

,
Ao embarcar numa viagem, o helicóptero de Yann Arthus-Bertrand quebrou em Mali, e o fotógrafo se viu obrigado a pousar num pequeno vilarejo, onde passou quase 48 horas, com um homem, suas três esposas e seus filhos, que o receberam muito bem. “De maneira simples e honesta”, sem lhe pedir nada, como relata Yann, o homem contou que sua única ambição era poder alimentar sua família.

Yann: "A quantidade de informação em circulação nunca
foi tão grande. Tudo isso é muito positivo. A ironia é que, ao
mesmo tempo, nós ainda sabemos muito pouco sobre os
nossos vizinhos. É preciso fazer um movimento em direção
à outra pessoa, entender o Outro"
A conversa que tiveram nesse curto período emocionou tanto o artista que despertou nele o interesse de saber mais sobre a vida daquelas pessoas que fotografava. Foi daí que surgiu o projeto 7 bilhões de Outros. “Somos mais de sete bilhões na Terra, e não haverá um desenvolvimento sustentável se não pudermos viver juntos”, diz Yann. “Espero que cada um de nós estenda a mão e faça estes encontros para escutar outras pessoas e contribuir para a vida delas, adicionando as suas próprias experiências e expressando o desejo de viver juntos.”

Yann formou uma equipe de seis diretores para ir até os Outros. Foram 6 mil entrevistas com pessoas de 84 países diferentes. Todos responderam às mesmas perguntas sobre seus medos, sonhos, problemas, esperanças, que nos ajudam a entender o que nos une e separa. O resultado você confere abaixo.


Felicidade



Perdoar



Histórias de amor



Sonhos e renúncias



Veja outros depoimentos no site oficial do projeto

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Crônica: Bússola

,
Posso estar bastante enganado ao dizer isso, mas, geralmente, quando nos decepcionamos com uma pessoa, ou com uma circunstância específica, saímos à procura discreta de um breve consolo capaz de manter acesas em nós a chama da confiança e aquela consciência particular sem a qual não é possível enxergar a beleza das coisas. Decepcionar-se não é senão acreditar que algo poderia ser de determinado jeito e, no final das contas, constatar que o que recebemos como resposta não correspondeu àquilo em que acreditávamos com tanta convicção.

Por isso pode-se dizer que, em um episódio decepcionante, não há culpados nem vítimas: há esperança em excesso, apenas. Uma esperança tão grande que, por vezes, pode engolir a realidade dos fatos. O desejo de que algumas pessoas continuem a nos fazer bem, pelo resto de nossas vidas, pode ser conveniente para nós na medida em que é exatamente essa confiança e essa certeza que sustentam o edifício dos nossos relacionamentos. Não acreditar que os outros nos farão bem é minar as bases desse edifício, por si só tão frágil. Se os decepcionados são as vítimas por cultivarem uma confiança enorme e se os decepcionantes são os culpados por terem traído a confiança alheia, isto é somente uma questão de perspectiva.



Na minha primeira experiência de atendimento a um paciente, constatei que nossa efêmera existência é pontilhada de pequenas decepções que, aos poucos, à força, nos ajudam a enxergar o mundo de uma maneira diferente – e, acima de tudo, nos ajudam a perceber que não temos controle sobre nada relacionado à nossa interação com as outras pessoas. A única coisa que temos sobre os outros é uma ligeira sensação de influência, que pode variar – e varia, sempre – ao longo do tempo. É essa influência exercida por nós sobre os outros que confere aos nossos relacionamentos uma tênue sugestão de controle.

Na ficha de entrada do serviço de psicologia não havia muitos detalhes: apenas um nome, Fernanda, a informação de que ela era recém-divorciada e que tinha um filho pequeno de três anos de idade, diagnosticado precocemente como hiperativo por um psiquiatra. Achei que o caso poderia ser interessante e, de alguma maneira, achei que ele poderia ajudar a formar o início de minha experiência profissional.

Quando Fernanda se sentou à minha frente, a um convite meu, ela respirou pesadamente e disse, sem rodeios: "Não sei muito bem por que estou aqui. Sempre achei que eu poderia resolver os meus conflitos pessoais de maneira particular, sozinha, sem precisar da ajuda de ninguém. Sou uma pessoa forte e sempre dei conta das minhas dificuldades. Existem muitas pessoas aqui que provavelmente precisam mais da sua ajuda do que eu." E, então, começou a chorar.

Lá fora fazia um dia claro. Lembro de ter passado pelos jardins da universidade e de ter dito a mim mesmo algo sobre como as tulipas e as orquídeas estavam vistosas e sadias em seu desabrochar atravessado pelo orvalho da manhã. Agora, ali naquela sala, naquele momento, o filho de três anos de Fernanda brincava com uma coleção de carrinhos de metal que eu havia trazido para a sala do consultório, junto com um balde cheio de dinossauros coloridos. Tudo parecia natural e, até certo ponto, tranquilo. Mas aquela mulher bonita de 36 anos de idade estava chorando na minha frente porque, naquela manhã de sol, decidiu admitir que havia se decepcionado com alguém (por acaso, com seu ex-esposo), e que decepcionar-se era um fenômeno que ela nunca, ou quase nunca, tinha experimentado.

Quando cheguei em casa, no fim do dia, me pus a procurar alguns documentos acadêmicos nas gavetas bagunçadas da minha escrivaninha. De forma absolutamente inesperada (ou assim me pareceu), encontrei uma bússola em formato de chaveiro, com o metal da presilha um pouco desgastado pelo tempo. A bússola estava no fundo da última gaveta, ao lado de um controle remoto de televisão velho. Com a bússola, dentro de uma caixinha de plástico transparente, havia um bilhete escrito à mão, em caligrafia feminina: Seu chá de bússola diário. Não esqueça. A direção da Beleza, da Justiça e da Sinceridade é apenas uma, e ela, essa direção, está debaixo do nosso nariz. Inútil procurar em outro lugar. Beijo, Gabi.

Sou capaz de passar dezenas de minutos olhando para uma bússola sem me cansar. Naquele momento, esqueci completamente o que eu estava buscando, que documentos estava garimpando, e fiquei a revirar aquele pequeno e simbólico objeto nas mãos até perceber que o que eu estava procurando nas gavetas, desde o começo, não eram os documentos, mas a bússola. E me dei conta de que eu não falava com Gabriela há mais de três anos porque tínhamos, contrariando todas as nossas expectativas, nos decepcionado um com o outro.

* * *

Na nossa última sessão de avaliação psicológica (cujo paciente era, na verdade, o filho hiperativo de três anos), Fernanda me confidenciou que se sentia melhor. Nas últimas semanas, havia pensado sobre sua circunstância, sobre suas amarguras, e disse que o principal consolo que recebera viera da constatação de que as decepções, todas, se devem ao nosso esforço desmedido de construir uma imagem fantasiosa dos outros de acordo com os nossos interesses. De um modo geral, sua aparência estava bem melhor: havia um sorriso tímido no rosto, seus cabelos, volumosos e ondulados, estavam soltos, suas mãos não se remexiam nervosamente e pude perceber, com um certo alívio, uma atenção maternal sincera e afetuosa para com o pequeno garoto.

A excessiva atividade que o filho de Fernanda apresentava, diariamente, tanto no colégio quanto em casa e na rua, poderia ser vista como uma espécie de reação funcional à insegurança da mãe e à ausência do pai, que o havia ignorado desde o divórcio com a esposa. Era uma hipótese que valia a pena ser levada em consideração, mas os nossos encontros semanais acabaram quando o semestre letivo chegou ao fim. De qualquer modo, até hoje, tenho a sensação nítida de que aprendi mais com Fernanda e seu filho do que ambos aprenderam comigo.

Se o estofo de nossas decepções continua a ser um mistério, pelo menos temos a sutil garantia de que elas não duram para sempre. Ou porque percebemos que nosso controle sobre tudo à nossa volta é muito mais limitado do que gostaríamos de admitir, ou porque, à força, somos instados a perceber o nosso universo particular de outra forma, o fato é que, um dia, alguma coisa se parte dentro de nós.

No final do ano, tirei a bússola de dentro da caixinha de plástico e a coloquei em cima da minha mesa, para me lembrar, ainda que remotamente, que a bússola aponta o caminho, mas quem caminha somos nós.

-----------------------------------

Esta crônica foi publicada também no blog Gato Branco em Fuligem de Carvão, parceiro do Lupa Cultural.

domingo, 18 de agosto de 2013

Perfil: A criatividade artística de Nelson Cardoso

,
O cavaquinho - esculpido em pedra
Foto: Gabriela Castilho / Lupa Cultural
Entre papel cartão e pedra, tudo vira arte nas mãos de Nelson Cardoso. Brasileiro, porém português de coração, o artista plástico e escultor nasceu e cresceu em Ribeirão Preto (SP), e, aos 21 anos, partiu numa viagem para Portugal. O que era para ser apenas um passeio de três meses resultou em uma formação de três anos em escultura pelo AR.CO, Centro de Arte e Comunicação Visual de Lisboa. A partir daí, participou de exposições individuais e coletivas que estão espalhadas em galerias de Portugal, Alemanha e França. Em 1988, representou Portugal no simpósio “Iwate-Machi Stone Sculpture Symposium”, no Japão. O mais curioso é que a sua terra natal pouco conhece de seu trabalho. Alguns dos poucos apreciadores brasileiros que tem são os que vivem na Europa.

 Há três anos, tive a oportunidade de visitar Cardoso em sua casa, em Sintra (Portugal), para um almoço. A impressão que tive foi de uma pessoa simples. Exótico em todo o seu conhecimento de arte, mas humilde e absolutamente gentil. Com seu cabelo cacheado pouco arrumado, ele anda com camisa e calça surradas e chinelos pela sala. O que em primeiro contato pode parecer desleixo, após alguns minutos de conversa se transforma em tranquilidade e despreocupação.

Cada cômodo da casa, que Nelson divide com seus cachorros, é alegre, cheio de cores vindas das próprias obras e receptivo, assim como o artista. A sala e os quartos acomodam bonecos, quadros e máscaras de antigas exposições, enquanto a varanda é rica em esculturas em pedras. Restos de materiais e obras começadas se acumulam onde houver espaço na casa interminável, cheia de portas para explorar e uma varanda extensa, onde acomoda mais de suas esculturas.
Sala de Nelson Cardoso com vários de seus trabalhos
Foto: Gabriela Castilho / Lupa Cultural

Nelson passa noites em claro trabalhando em suas obras e vai para a cama pouco antes do sol nascer. Trabalha quando quer, quando surge inspiração. Então, depois do meio-dia ele se levanta e espera o almoço ficar pronto tomando vinho tinto e fumando cigarro de palha, enquanto Cássia Eller canta seus antigos sucessos no rádio.

Em pedras, Nelson esculpe desde anjos e bailarinas seminus a cavaquinho e vasos de flor. Com cartão e papelão reciclados, ele monta cenas metropolitanas que exprimem sua visão das terras brasileiras. “Se você andar em são Paulo, vai encontrar muita figura deitada na rua e policial fazendo ronda. Por isso gosto de ir para o Brasil, eu tenho mais ideias”, relembra o artista com certa nostalgia. Já os quadros, que exibem um pouco mais de humor e nudismo, são montados com material reciclável e, às vezes, madeira, também usada na elaboração de máscaras.

Como disse no início, tudo em sua mão vira arte. Quando o questiono sobre tanta criatividade, Nelson toma um gole de seu vinho tinto e, sem pressa, explica que “a vida muda e as minhas inspirações mudam também”. Para ele, cada material tem um sentimento diferente e, então, o trata e trabalha de acordo.


Nexus, Sexus e Plexus, da trilogia de Henry Miller
Foto: Gabriela Castilho / Lupa Cultural
Os trabalhos mistos de madeira e cartões reciclados são sobreposições que, assim como as pedras, exigem criatividade: “O reciclado me dá mais liberdade: é tudo peça que eu encontro e vou montando como num quebra-cabeça.” Entre um gole da bebida e uma lenta tragada no cigarro de palha, Nelson compara a criação dos trabalhos com desenho feito à lápis em papel: “A gente vai apagando com a borracha até formar algo de que a gente realmente goste.” 

Conheça mais das obras do brasileiro- lusitano em sua página: Nelson Cardoso.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Brad Pitt e Angelina Jolie: A história de como o amor pode renascer

,
Por Carina Santos

Encontrar a tão sonhada “alma gêmea” pode não ser uma tarefa fácil. Mas, depois de encontrar, muitos acreditam que é ainda mais difícil manter a relação ao longo do tempo. Brad Pitt também sabe disso.

Casado com ninguém menos que Angelina Jolie, Brad chegou muitas vezes a pensar em divórcio. E por quê? A relação se desgastou, o brilho inicial estava se apagando. Meu comentário aqui é que, antes de qualquer rótulo e fama, eles são pessoas. E mais, pessoas que amam.

Relação e pessoas perfeitas não existem de fato. O que ocorre, é que quando se tem uma questão maior e de importância igualmente superior para lutar, agimos verdadeiramente. Brad e Angelina também sabem disso agora.

Houve tempos difíceis entre o casal, até que o ator percebeu que a mudança poderia e, mais, deveria partir dele. Elogios, flores e demonstrações puras de afeto fizeram parte desse novo papel que Brad não interpretou, mas viveu: o de marido apaixonado pela mulher ao seu lado.

Uma sessão de fotos extremamente delicada foi feita. O fotógrafo: Brad. A modelo: Angelina. O ensaio fotográfico revela Angelina nos momentos mais simples de sua intimidade e talvez tenha sido esse o motivo de tamanho sucesso. O resultado disso tudo? O renascimento do amor entre os dois.


Há uma frase dita por Brad que me chamou muito a atenção e cabe perfeitamente aqui: “Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente”.

Bem, agora ele sabe muito bem disso.

Saiba a história completa aqui.
Clique para conferir mais fotos dessa sessão.

-
Esse post foi escrito com a colaboração do blog A Guria de Moletom, parceiro do Lupa Cultural.
 

Lupa Cult Copyright © 2011 -- Template created by O Pregador -- Powered by Blogger Templates